sábado, agosto 29, 2009

HOPE FOR CHANGES



"Ela tinha que me esquecer.
Considerei tudo e vi
que a tinha perdido.
Eu nunca ia sair daquela ilha.
Eu ia morrer ali,
totalmente sozinho.
Adoeceria ou me machucaria
ou qualquer outra coisa.
A única escolha que eu tinha,
a única coisa que podia
controlar era quando, como
e onde isso iria acontecer.
(...)
Eu não podia nem me matar
do jeito que eu queria.
Não tinha poder sobre nada.
Foi aí que me vi envolvido
por uma sensação reconfortante.
Eu sabia de alguma forma
que tinha de ficar vivo.
De alguma forma.
Tinha que continuar respirando
mesmo sem motivos de esperança.
(...)
E agora, aqui estou.
Estou de volta.
(...)
Eu a perdi de novo.
(...)
Mas sou grato por ela ter
ficado comigo naquela ilha.
E sei o que tenho que fazer agora.
Tenho que continuar respirando.
Porque, amanhã, o sol nascerá.
Quem sabe o que a maré
poderá trazer?"



fonte: filme NÁUFRAGO